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A Luta Contra a Corrosão
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A Luta contra a Corrosão
Consequência direta da ação destrutiva que os ambientes naturais e industriais exercem sobre os metais e ligas utilizadas pela nossa engenharia, a corrosão metálica atinge os mais diversos setores produtivos e de serviços do país, trazendo não só perdas significativas à economia nacional, como também inúmeros transtornos à população. Cabe destacar que nos países desenvolvidos os prejuízos anuais causados pela corrosão chegam a atingir somas que oscilam entre 3 a 5% do PNB, dependendo da nação. Estudo conduzido na Grã-Bretanha revela o índice de 3,5% do PNB britânico. Tomando-se por base esse percentual, o custo anual médio da corrosão no Brasil pode ser estimado como algo em torno de 16 bilhões de dólares em 2022. Mas nem tudo está perdido! Pois cerca de 25% dessas perdas poderiam ser evitadas caso os principais métodos de prevenção, combate e controle fossem mais conhecidos e devidamente utilizados.
O domínio de conhecimentos sobre os principais processos corrosivos é de vital importância para que ativos das empresas não venham a ser perdidos por desconhecimento, bem como por falta de um perfeito diagnóstico da causa e da adoção de medidas que minimizem as perdas decorrentes dos processos de corrosão. As mesmas podem ser classificadas como perdas diretas e indiretas.
Perdas Diretas e Indiretas
Compõem o primeiro grupo, perdas diretas, os custos de substituição de componentes, peças, equipamentos, utensílios, estruturas, tubulações, etc. Aproximadamente um quarto de todo o aço produzido no mundo destina-se exclusivamente a repor material destruído pela corrosão.
Além das perdas diretas, a corrosão é também responsável por inúmeras perdas indiretas, tais como paradas não programadas de equipamentos e sistemas, com os respectivos lucros cessantes, perdas de produtos por vazamentos e outras causas, perda de eficiência de equipamentos, devido, por exemplo, a incustrações que provocam a redução da transferência de calor, contaminação de produtos por resíduos de corrosão, etc. A corrosão de estruturas de concreto armado, por exemplo, pode além de colocar em risco a vida da população, interromper a utilização de pontes e viadutos, trazendo sérios transtornos ao trânsito e à vida do cidadão. O custo global dessas perdas indiretas é muito difícil de estimar, mas, segundo alguns autores, é igual ou maior do que a perdas diretas.
Nesse contexto é inegável que a capacitação de profissionais tenha um papel importante nessa que denominamos de "luta contra a corrosão", sendo o curso em tela considerado um investimento atrativo, para que possamos vencer mais esse desafio.
Público alvo: Engenheiros, químicos e técnicos atuantes nas industrias química e petroquímica, alimentícia, naval, metalúrgica, óleo, gás e biocombustíveis, aeronáutica, automobilística e de transporte e distribuição de combustíveis, bem como para estudantes de graduação e de pós graduação com interesse no tema.
Conteúdo
Sob o ponto de vista conceitual os processos de corrosão que constarão como escopo do curso são predominantemente de natureza eletroquímica, envolvendo processos incidentes sobre metais e ligas metálicas. Tomando-se o aço carbono como exemplo - em meio aquoso ácido não oxidante, como o ácido clorídrico na condição desaerada, o processo de corrosão eletroquímica, pode ser dividido em duas reações parciais:
- a) processo anódico, envolvendo a reação anódica: Fe → Fe 2+ + 2e (oxidação do ferro), também conhecida como reação de dissolução anódica do ferro e
- b) o processo catódico: 2H+ + 2e → H2 (redução do íon H+).
Essa mesma abordagem pode ser aplicada para condições envolvendo ácidos oxidantes, bem como em situações em meios neutros aerados, como o atmosférico úmido ou contaminados por cloretos, como a água do mar, que integrarão o programa do curso.
- Tópico I – Introdução e Formas de Corrosão
- Tópico II – Principais Meios Corrosivos, Estados Metálicos & Passivação
- Tópico III – Abordagem Termodinâmica
- Tópico IV – Abordagem Cinética e Velocidade de Corrosão
- Tópico V – Principais Processos de Corrosão
- Tópico VI – Corrosão por Pites e por Frestas
- Tópico VII – Corrosão Intergranular e Sob Depósitos
- Tópico VIII – Corrosão Seletiva e Galvânica
Informações do Curso
Data e hora: À definir
Acesso ao curso: via Google Meets (em tempo real)
Carga Horária: 24h
Inscrições: À definir
Investimento: À definir
O que está incluso:
- Material didático em formato eletrônico
- Certificado eletrônico com carga horária total de 24h
- Acesso ao Curso gravado por 15 dias após o evento
Conheça o instrutor: Eduardo Cavalcanti
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